
Doom: The Dark Ages abandona o modo multijogador para oferecer a melhor experiência de campanha
Doom: The Dark Ages está trazendo todos os elementos essenciais clássicos do Doom – demônios, armas devastadoras e um protagonista implacável – mas um recurso essencial está faltando: multijogador. De acordo com o chefe do estúdio da id Software, Marty Stratton, a decisão de abrir mão de um componente multijogador foi tomada cedo para focar em entregar a "maior e melhor" campanha de Doom até agora.
O multijogador faz parte do DNA de Doom há muito tempo, remontando ao revolucionário modo deathmatch do jogo original, que já causou caos nas redes universitárias. No entanto, os tempos mudaram e, com a abundância de jogos de tiro multijogador de hoje, a id Software escolheu canalizar sua energia para criar uma experiência single-player excepcional.
Como a PC Gamer relatou, "É apenas uma campanha", Stratton revelou durante um evento de prévia recente. Ele explicou que focar somente na campanha permitiu que a equipe desenvolvesse recursos ambiciosos como o Atlan, uma sequência movida por mechs e até mesmo jogabilidade baseada em dragões. Esses elementos expansivos funcionam como minijogos autônomos dentro da experiência mais ampla de Doom.
A mudança do modo multijogador não é totalmente inesperada. O Battlemode experimental de Doom Eternal – uma reviravolta no deathmatch tradicional – teve uma recepção morna e não capturou o público multijogador. Stratton enfatizou que as campanhas atraem a maioria dos jogadores para os jogos Doom modernos, e a id Software está determinada a entregar uma aventura inesquecível para um jogador com Doom: The Dark Ages.
Embora alguns fãs possam sentir nostalgia das origens do deathmatch de Doom, essa abordagem focada parece marcar um novo capítulo na franquia, priorizando profundidade e inovação em vez de tentar competir em um mercado multijogador já concorrido.
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