
Resident Evil Requiem será apresentado na Gamescom a 19 de agosto
A Capcom vai apresentar um novo visual de Resident Evil Requiem durante a Opening Night Live da Gamescom, a 19 de agosto. O jogo, com lançamento previsto para 27 de fevereiro de 2026, já bateu dois recordes do franchise em desenvolvimento e está a preparar-se para ser o Resident Evil mais ambicioso de sempre. Os fãs podem esperar imagens de jogo, possíveis revelações da história e talvez até a confirmação de rumores antigos.
Resident Evil Requiem está confirmado para ser jogável na Gamescom, o que significa que as novas imagens não serão apenas cinematográficas, mas mostrarão a jogabilidade real. Com o jogo a oferecer perspectivas na primeira e na terceira pessoa para a campanha completa, os participantes estarão provavelmente entre os primeiros a comparar diretamente os dois modos. A Capcom não confirmou se será lançada uma demo pública, mas a Gamescom poderá trazer essa surpresa juntamente com outros anúncios, tais como pormenores de pré-encomenda.
A apresentação acontecerá durante o pré-show de Geoff Keighley na Gamescom, a partir das 19h30 ET/ 16h30 PT, com transmissão no YouTube e Twitch através dos canais The Game Awards.
Resident Evil Requiem, lançado a 27 de fevereiro de 2026, traz a série de volta a Raccoon City e à Umbrella Corporation pela primeira vez em mais de uma década. Assinalando o 30º aniversário do franchise, o jogo muda o foco das histórias secundárias recentes para a narrativa principal, com a nova protagonista Grace Ashcroft - uma jornalista e filha de Alyssa Ashcroft, de Resident Evil Outbreak - a explorar o cenário decadente e icónico da cidade. A Capcom pretende dar um tom de terror, afastando-se de protagonistas com muita ação, como Leon Kennedy, para proporcionar uma experiência de sobrevivência mais vulnerável e tensa.
Quebrando recordes da franquia antes do lançamento
O entusiasmo em torno de Resident Evil Requiem não se deve apenas ao regresso a Raccoon City ou à introdução da nova protagonista Grace Ashcroft, filha de Alyssa Ashcroft de Resident Evil Outbreak. De acordo com AestheticGamer (também conhecido como Dusk Golem), o jogo já detém dois recordes importantes dentro da série - o ciclo de desenvolvimento mais longo e o maior orçamento "DE LONGE".
"Os segundos classificados nem sequer estão perto", afirmou Dusk Golem, sublinhando o quão longe a Capcom está a ir em termos de recursos e tempo.
Isto alinha-se com a tendência mais alargada de produções de jogos AAA mais longas e mais caras, mas também dá a entender a escala das ambições da Capcom. Até ao momento, foram apresentados oficialmente poucos pormenores, com a promessa de mais "caraterísticas surpreendentes e inovações de jogabilidade" para mais tarde no ciclo de marketing.
Ambição a um novo nível
Resident Evil 7 revitalizou com sucesso a série com uma experiência de terror mais pequena e focada. Resident Evil Village voltou a alargar esse âmbito e Requiem parece destinado a ir ainda mais longe. Dusk Golem sugere que o jogo servirá como uma conclusão narrativa para os eventos de Resident Evil 1 e 2, potencialmente amarrando os fios da história que se arrastam há muito tempo.
Também se especula que este poderá ser o último título "numerado" de Resident Evil, apesar de o título do jogo não apresentar efetivamente o número 9. Após este ponto, a Capcom pode avançar para novas histórias, novos protagonistas e diferentes direcções criativas para o franchise.
A ambição traz riscos. Requiem pretende misturar personagens que regressam, um novo protagonista importante, perspectivas de câmara dupla e possivelmente várias personagens jogáveis numa experiência de terror coesa. Conseguir esse equilíbrio será um desafio, mas é exatamente o tipo de movimento ousado que levou a algumas das entradas mais icónicas da série, como Resident Evil 4.
Um ano chave para os fãs de terror
Na altura em que Requiem for lançado, terão passado cinco anos desde Resident Evil Village. Embora os remakes recentes tenham mantido o franchise vivo na mente dos jogadores, uma nova entrada na linha principal é há muito aguardada. E não é só Resident Evil que está a fazer manchetes - os fãs de terror têm um calendário preenchido. Silent Hill f chega em setembro de 2025, juntamente com Cronos: The New Dawn, marcando uma vaga de lançamentos de terror de grande orçamento.
O calendário da Capcom para 2026 é igualmente impressionante. A par de Requiem, a empresa está a preparar a IP de ficção científica Pragmata, há muito adiada, novas entradas em Onimusha e Monster Hunter Stories, além de actualizações contínuas para Street Fighter 6 e Monster Hunter Wilds. Requiem está posicionado como o principal lançamento deste alinhamento, esperando-se que dê início a uma onda de entusiasmo na cena dos jogos de terror.

O que esperar de 19 de agosto
Quando a Gamescom chegar, os fãs vão estar atentos à confirmação de alguns pontos importantes. Em primeiro lugar, se Leon Kennedy será uma personagem jogável, algo sugerido em rumores mas não confirmado oficialmente. Em segundo lugar, se o público vai poder experimentar a demo em casa. E, por último, quaisquer pistas sobre o arco de história mais alargado que Requiem deverá concluir.
O historial da Capcom sugere que não vão mostrar tudo de uma vez, mas a escala do projeto significa que cada nova revelação será fortemente dissecada pelos fãs. Com o jogo a bater recordes antes do seu lançamento e com uma versão jogável da Gamescom pronta, o dia 19 de agosto pode marcar o momento em que o mais ambicioso Resident Evil começa a ganhar forma aos olhos do público.
Se o ciclo de desenvolvimento e o orçamento forem realmente tão grandes como se afirma, Resident Evil Requiem pode acabar por ser um dos lançamentos de terror mais significativos da história dos jogos - uma aposta de alto risco que pode compensar de forma espetacular.
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