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Killing Floor 3 começa com força, mas parece inacabado
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Killing Floor 3 começa com força, mas parece inacabado

Killing Floor 3 é um jogo de tiro cooperativo ágil e ágil, com movimentação refinada, classes divertidas e armas satisfatórias, mas o conteúdo limitado e a progressão peculiar fazem com que pareça mais uma versão refinada de Acesso Antecipado do que um lançamento completo. O jogo acerta em cheio na essência de destruir hordas de Zeds mutantes, especialmente com uma equipe sólida, mas depois de apenas algumas horas, a maioria dos jogadores já terá visto tudo o que ele tem a oferecer. O ciclo é divertido, mas superficial.

Em uma análise recente da IGN, Gabriel Moss fez uma análise completa do estado de lançamento do jogo, destacando os altos e baixos do modo Sobrevivência, mecânicas otimizadas, design de classes e peculiaridades de progressão. Sua experiência reflete o que muitos fãs antigos estão sentindo: Killing Floor 3 está melhor do que nunca, mas seu escopo limitado e escolhas de balanceamento estranhas tornam difícil recomendá-lo totalmente sem ressalvas.

Killing Floor 3 segue fielmente a fórmula dos jogos anteriores: sobreviver a cinco ondas de zumbis clones mutantes, ou "Zeds", antes de enfrentar um chefe brutal. Essa estrutura não mudou, mas a Tripwire Interactive deu ao ciclo de jogo um impulso de ritmo muito necessário. Os movimentos são mais suaves, com corridas, deslizamentos, escaladas e mobilidade em meio ao combate mais rápidas. Cada partida é mais acirrada e focada do que em Killing Floor 2, mas essa melhoria tem o custo da profundidade.

O que fica imediatamente claro é que este é um pacote enxuto. Há apenas um modo de jogo no lançamento — Sobrevivência. Sem campanha, sem missões de história alternativas e sem nenhum dos modos secundários de Killing Floor 2, como o Modo Objetivo. É um bom lugar para iniciantes, já que evita a expansão exagerada do último jogo, mas os veteranos podem se surpreender com a falta de variedade. Há seis classes jogáveis (chamadas de Perks), 30 armas (além da faca padrão), 13 tipos de inimigos, oito mapas e três chefes. O suficiente para alguns bons fins de semana, mas não muito mais.

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O modo solitário funciona bem porque o combate é afiado. As armas são impactantes e satisfatórias, os inimigos explodem com estilo e o novo sistema de física torna o desmembramento e o dano ambiental mais intensos. Os próprios Zeds são perigosos em grupos, mas caem rapidamente, dando aos jogadores aquela descarga de poder antes que a pressão aumente novamente. Há movimento constante, perigo frequente e muito sangue coagulado.

Cada classe tem seu próprio estilo de jogo e ferramentas. O Comando traz rifles de médio alcance, o Atirador de Elite congela alvos e controla o espaço, o Ninja se destaca no combate corpo a corpo, o Incendiário ilumina tudo, o Médico mantém a equipe viva com dardos de cura e o Engenheiro atua como suporte, montando defesas e ativando utilitários do mapa. Cada classe tem sua própria habilidade especial e granada, além de vantagens passivas que são desbloqueadas conforme você sobe de nível. Mesmo os níveis iniciais adicionam uma variedade significativa, permitindo que os jogadores aprendam rapidamente novas estratégias.

Isso se conecta a um sistema de habilidades simplificado. Em Killing Floor 2, as vantagens são desbloqueadas a cada cinco níveis. Aqui, novas habilidades surgem a cada dois níveis, até o nível 30. É uma escalada rápida e, em poucas horas, os jogadores já podem moldar uma classe em direções específicas. O Ninja, por exemplo, pode se concentrar em defesas autocurativas e bônus de ataque pesado. O Atirador de Elite pode se tornar uma rainha do gelo agachada e atiradora de elite. O sistema de classes funciona bem e convida à experimentação.

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Infelizmente, a progressão de armas não cumpre sua parte. Há uma estranha desconexão entre as melhorias no meio da partida e o sistema persistente do Arsenal na área central. No Arsenal, você pode melhorar permanentemente as armas iniciais com mods, transformando equipamentos básicos em ferramentas poderosas logo no início da partida. Isso parece legal — até você perceber que as armas caras e de nível alto que você desbloqueia mais tarde na partida costumam ser piores. Os jogadores acabam se apegando a armas cinzas sofisticadas em vez de se preocupar com equipamentos roxos chamativos. Esse desequilíbrio faz com que a economia no meio da partida pareça quebrada e tira a empolgação de ganhar equipamentos melhores no meio da partida.

Outro ponto fraco é a quantidade de conteúdo. Os oito mapas têm boa aparência e jogabilidade — cada um tem um layout distinto, alguns com verticalidade ou recursos exclusivos como torres e tirolesas —, mas nenhum realmente se destaca. São arenas sólidas, não playgrounds memoráveis. Um favorito entre os jogadores é Radar Station, com suas florestas enevoadas e a atmosfera do noroeste do Pacífico, mas os mapas cumprem principalmente sua função, em vez de impulsionar a experiência. Você se acostumará com eles rapidamente.

Os inimigos são as verdadeiras estrelas. Os 13 tipos de monstros variam de bucha de canhão até ameaças de elite como o Scrake, que agora vem com armadura cibernética e uma combinação perigosa de motosserra e garra. Há também mini-chefes como Bloats e Sirens, que aparecem com muito mais frequência do que em Killing Floor 2. Combinados com spawns inteligentes e um ritmo implacável, cada partida permanece perigosa, especialmente em dificuldades mais altas. Algumas partidas lançam vários chefes de uma vez se o seu esquadrão estiver cheio. É caótico e divertido.

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Mutações Semanais dão um toque especial. São modificadores especiais de partida que tornam o jogo mais difícil — Zeds mais fortes, visão limitada, IA mais agressiva — e servem como conteúdo final para equipes habilidosas. Gabriel Moss mencionou que ele e sua equipe ainda não haviam vencido nenhuma, mostrando o quão difíceis essas partidas podem ser. Elas oferecem um vislumbre de como Killing Floor 3 pode se tornar uma experiência mais profunda, mas ainda não compensam os recursos ausentes.

A área central da Fortaleza é bem projetada e surpreendentemente imersiva. É onde você escolhe missões, personaliza classes, testa armas e relaxa entre as sessões. O mapa de missões fornece um contexto leve para sua próxima jornada de sobrevivência, e há pequenas tarefas secundárias (escanear caixas, destruir câmeras, etc.) que fornecem recursos de criação. Esses mini-objetivos são fáceis de completar e adicionam uma leve progressão, embora a história do jogo seja quase imperceptível fora de um Codex que a maioria ignora.

Quanto à personalização, é bem simples. Você pode ajustar visuais de armadura e equipamentos de cabeça, mas é só isso. A loja de microtransações, felizmente, é pequena — apenas pacotes cosméticos rotativos com preços como US$ 4,99 por 500 pontos. Há também um passe de batalha, mas é fácil ignorá-lo. Nada aqui parece predatório, apenas sem inspiração. Se você quer trajes legais, é melhor esperar para ver como a loja evolui.

O maior problema é que Killing Floor 3 parece inacabado. A mecânica é sólida, os sistemas funcionam e a diversão está lá. Mas assim que você arranha a superfície, chega ao fundo do poço. Sem modos de jogo alternativos, sem uma história significativa, poucos mapas e um sistema de progressão falho que incentiva a permanência no equipamento inicial. Para os fãs que retornam e se lembram do caos e da variedade dos últimos anos de Killing Floor 2, isso parece um retrocesso.

Dito isso, a ação é genuinamente boa. O combate é emocionante, especialmente com amigos. O sangue corre livremente, os inimigos atacam com força e as classes incentivam o trabalho em equipe de maneiras satisfatórias. Se você encarar Killing Floor 3 como um jogo de tiro cooperativo em arena, no qual você se aprofundará por alguns fins de semana e revisitará após as atualizações, provavelmente ele oferecerá exatamente o que você espera.

Mas se você estiver procurando por um jogo completo, com progressão a longo prazo, melhorias de armas mais profundas e mais variedade em mapas ou modos de jogo, você pode acabar pensando: onde está o resto?

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Killing Floor 3 é divertido, rápido e bem elaborado — mas, por enquanto, também é pequeno e limitado. Em termos de jogos de serviço ao vivo, não está inchado nem quebrado. Simplesmente não está completo.

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