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Bond está de volta, e desta vez é pessoal - e familiar
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Bond está de volta, e desta vez é pessoal - e familiar

O trailer de estreia de 007: First Light foi lançado esta semana e, embora a IO Interactive insista que não se trata de uma versão gamificada dos filmes de Bond, é preciso ser cego para não reparar em todas as referências. De cicatrizes e lanchas a martinis e Aston Martins, este é um novo Bond com ADN da velha guarda. A IO afirma que se trata de uma história de origem, não de uma recriação. Mas quer claramente que os fãs sintam que estão a vestir um smoking familiar.

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Primeiro o mais importante: a cicatriz. O jovem Bond em First Light tem um corte vertical na bochecha - uma imagem que não aparece nos filmes, mas que vem diretamente dos romances de Ian Fleming. Nos livros, a cicatriz de Bond é um dos poucos traços físicos que nos é dado a conhecer de forma consistente, e a IO está a levar esse pormenor a sério. Se está a pensar porque é que esta versão de Bond parece simultaneamente desconhecida e icónica, é por isso.

E sobre esse rosto desconhecido: os investigadores online pensam que o ator é Patrick Gibson, conhecido por Dexter: Pecado Original. O IO não o confirmou, mas não seria uma má escolha. Tem aquela energia calma e perigosa que se adequa a um Bond em início de carreira sem cair em território de imitador.

De Connery a Craig, o legado continua vivo

O trailer não grita as suas inspirações - pisca o olho. Quando Bond entra no Q Branch e pega num relógio cheio de gadgets, não está apenas a assistir a uma montagem de jogo. Estamos a olhar para décadas de tradição. Do Rolex Submariner de Sean Connery ao Omega Seamaster de Daniel Craig, os relógios de Bond são mais do que meros acessórios. Em First Light, a Omega regressa como parceiro oficial, reforçando a ligação de longa data entre Bond e o equipamento de espionagem de luxo.

Carros? Claro que há carros. Temos um vislumbre do Aston Martin de Bond, que parece um aceno a The Persuaders, mais do que a Goldfinger. Até a sequência de perseguição do carro desportivo vermelho ecoa o duelo de Pierce Brosnan com Xenia Onatopp em GoldenEye. A IO está a misturar as suas influências sem recorrer ao isco da nostalgia. Esse equilíbrio é complicado, mas mostra que não estão apenas a marcar caixas - estão a construir uma linhagem.

E depois há a lancha a passar por ilhas rochosas. Se pensou em The Man With the Golden Gun, não está sozinho. O cenário parece ter sido retirado diretamente de Khao Phing Kan, o local do mundo real agora conhecido como "Ilha de James Bond". Se acrescentarmos uma silhueta clássica de um navio Junk, fica claro: IO sabe onde Bond esteve, e não tem vergonha de o mostrar.

O trailer diz que o 009 é um "mestre manipulador", o que me fez pensar que se tratava de uma pequena provocação para o facto de ele ser um pouco mau, que enganou e traiu o seu país, à semelhança do 006 de Sean Bean em GoldenEye. Uma pequena mudança de número da IO?" - Victoria Phillips Kennedy, Eurogamer

A abordagem da IO é inteligente. Ao definir este jogo como uma prequela, evitam ser limitados por actores ou linhas temporais específicas, mas continuam a colocar pequenas bombas-relógio de familiaridade - coisas que os fãs de longa data de Bond irão detetar e apreciar. A presença de um 009 manipulador pode ser uma pista falsa, ou pode ser a forma de o estúdio distorcer um tropo familiar. De qualquer forma, acrescenta profundidade ao que, de outra forma, poderia ser uma história de espionagem simples.

Bond’s Back, and This Time It’s Personal — and Familiar 1

O mundo de Bond, reconstruído na íntegra

Um dos momentos mais subtis do trailer é um jogo de xadrez. À primeira vista, é apenas uma cena. Mas estabelece imediatamente uma ligação com From Russia with Love, onde o vilão Kronsteen joga um jogo de xadrez enquanto orquestra um golpe. No universo de Bond, o xadrez normalmente significa que alguém está prestes a ser derrotado - literalmente. E se olharmos de soslaio, podemos até ver um martini batido nessa mesma sequência. Não há diálogos, não há fotografias de glamour - apenas uma confirmação silenciosa de que sim, este ainda é o Bond.

Musicalmente, a IO optou por cortes profundos. O trailer é marcado com o tema de On Her Majesty's Secret Service, um filme favorito dos fãs que não é suficientemente amado. Usar esse tema, em vez dos motivos mais óbvios de Bond, é uma declaração em si: First Light quer ser respeitado como os clássicos, não apenas comparado a eles.

Bond’s Back, and This Time It’s Personal — and Familiar 2

Breve história digital de Bond

Há mais de uma década que não temos um videojogo de Bond verdadeiramente respeitado. Enquanto GoldenEye 007 na N64 continua a ser o ponto alto, títulos posteriores como Blood Stone e Quantum of Solace foram um sucesso ou um fracasso. A IO está claramente a tentar reconstruir a sua reputação. First Light está a ser construído de raiz como uma trilogia, e o seu pedigree cinematográfico alinha-se com o trabalho da IO em Hitman. Isso faz sentido - se há alguém que percebe de infiltração com estilo, são eles.

O registo de Bond nos jogos pode ser irregular, mas o seu legado é inigualável. Dos romances de Fleming a mais de duas dúzias de filmes, a personagem foi sempre reimaginada para se adaptar aos tempos. Desta vez, a IO está a fazê-lo à sua maneira, com um fato elegante e uma cicatriz a condizer.

Não é apenas uma homenagem - é uma promessa

007: First Light não é apenas um jogo para os fãs de Bond. É uma carta de amor cuidadosamente concebida para o legado literário e cinematográfico da personagem. Os criadores deixaram claro que se trata de uma nova abordagem e não de uma adaptação direta, mas isso não significa que o passado tenha sido ignorado. Muito pelo contrário - está nas costuras, nos carros, nas engenhocas e nas cicatrizes.

E se este é realmente o início de uma nova trilogia de Bond, então a IO já fez a parte mais importante: lembrou a todos porque é que James Bond ainda é importante.

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