Cocriador de Halo critica a EA por não dar crédito à equipa da Ridgeline Games em Battlefield 6

Marcus Lehto, o cocriador de Halo, criticou publicamente a Electronic Arts (EA) por não ter dado o devido crédito aos criadores da Ridgeline Games que trabalharam em Battlefield 6. O jogo, desenvolvido através dos esforços combinados de vários estúdios da EA, pretendia rejuvenescer a franquia - mas surgiu agora uma controvérsia sobre a falta de nomes nos seus créditos.

Grande sucesso - mas com contribuintes ofuscados

Após uma beta aberta bem-sucedida e um lançamento muito aguardado, o Battlefield 6 alcançou um marco impressionante, vendendo 7 milhões de cópias em apenas cinco dias e gerando cerca de 350 milhões de dólares em receitas. Apesar desta forte estreia, o lançamento foi manchado por críticas relativas a omissões de créditos, particularmente por parte de Lehto, que afirma que muitos criadores da Ridgeline foram deixados de fora.

⚠️ Declaração de Marcus Lehto sobre créditos em falta

No LinkedIn, Lehto expressou o seu desapontamento pelo facto de a equipa da Ridgeline Gamesnão ter sido "devidamente creditada" por ter trabalhado "incansavelmente durante 1 a 2,5 anos" no Battlefield 6. Apesar de alguns nomes aparecerem na secção "Special Thanks", muitos colaboradores - incluindo o próprio Lehto - foram totalmente excluídos.

Lehto, que deixou a Ridgeline em 2024, referiu que a sua equipa já tinha começado a trabalhar na campanha do jogo antes da sua partida. Embora a extensão da sua contribuição narrativa ainda não seja clara, Lehto enfatizou que o esforço e a paixão dos envolvidos merecem o devido reconhecimento.

🏚️ Encerramento do estúdio e despedimentos na indústria

A omissão é particularmente dolorosa, dado que a Ridgeline Games foi encerrada pela EA pouco depois da saída de Lehto, como parte de despedimentos generalizados que afectaram várias subsidiárias da EA. Na altura, Lehto descreveu a notícia como um "murro no estômago", chamando aos criadores afectados "incrivelmente valiosos para o franchise Battlefield".

A vaga de despedimentos na indústria dos videojogos continuou em 2025, com centenas de funcionários da EA e programadores de empresas como a Microsoft e a Tencent a perderem os seus empregos, o que demonstra a instabilidade contínua nos principais estúdios.

Embora Battlefield 6 continue a ter um bom desempenho comercial, os comentários de Lehto reacenderam a discussão sobre as práticas de crédito e o reconhecimento justo na indústria dos jogos - uma questão que continua a ser tão relevante como sempre.