
Split Fiction quebra três recordes mundiais em uma semana — veja como a Hazelight conseguiu
Split Fiction — o jogo que dominou os jogos cooperativos e, aparentemente, o Guinness World Records também.
Então aqui está o acordo. Split Fiction, o último lançamento da Hazelight Studios, explodiu completamente desde que foi lançado. Nas primeiras 48 horas, vendeu a impressionante marca de 1 milhão de cópias. Só isso já é incrível, mas o verdadeiro problema? No final da primeira semana, ele atingiu 2 milhões de unidades vendidas. E agora, ele entrou oficialmente para o livro dos recordes — não com um, não dois, mas três Guinness World Records.
De acordo com o próprio Guinness, Split Fiction agora é:
- O videogame cooperativo local mais jogado no Steam
- O videogame cooperativo local mais vendido em 48 horas após o lançamento
- O videogame cooperativo local mais vendido em uma semana após o lançamento
Isso é um grande negócio. Jogos cooperativos locais — também conhecidos como cooperativos de sofá — nem sempre recebem esse tipo de destaque no cenário de jogos moderno, especialmente quando o multijogador online domina. Mas Split Fiction prova que as pessoas ainda adoram sentar e jogar juntas, seja pessoalmente ou com o sistema cooperativo online inteligente do jogo.
Se você jogou o sucesso anterior da Hazelight, It Takes Two, você já sabe que este estúdio tem um talento real para levar o que a jogabilidade cooperativa pode ser. Com Split Fiction, eles subiram de nível em todos os sentidos.

Crédito da imagem: YouTube | Eurogamer
O jogo mistura elementos de fantasia e ficção científica de uma forma que parece nova, imaginativa e totalmente divertida. Você joga como Zoe e Mio — dois personagens puxados para um mundo bizarro onde suas realidades colidem. Pense em florestas mágicas esmagadas contra cidades cyberpunk. Em um segundo, você está resolvendo quebra-cabeças com um espelho mágico e, no outro, está pilotando um mech por uma estação espacial que desafia a gravidade. É caótico da melhor maneira possível.
O design central gira em torno de perspectivas e mecânicas duplas que exigem que ambos os jogadores se envolvam, se comuniquem e trabalhem juntos. E esse é o objetivo da Hazelight: projetar experiências onde a cooperação não é apenas opcional — é o ponto. Cada nível introduz algo novo, seja uma mecânica de movimento única, um confronto de minijogos ou um quebra-cabeça desafiador que faz você e seu parceiro cooperativo gritarem: "ESPERA, ACHO QUE CONSEGUI!"
Do ponto de vista do desenvolvimento, a Hazelight apostou tudo na inovação aqui. Sob a direção de Josef Fares (sim, o cara do "f**k the Oscars"), a equipe da Hazelight passou os últimos três anos construindo este mundo do zero. Cada ambiente é feito à mão — não há geração procedural aqui — e cada interação entre os dois jogadores é totalmente roteirizada para parecer pessoal e significativa. Essa atenção aos detalhes faz com que Split Fiction pareça menos com um videogame e mais com uma jornada cinematográfica cooperativa.
O que também diferencia o jogo é o quão acessível ele é. Você só precisa de uma cópia do jogo para jogar com um amigo, mesmo em plataformas diferentes. Isso mesmo — multiplataforma e co-op de propriedade cruzada. É o mesmo modelo que a Hazelight usou com It Takes Two, e ainda é um dos recursos mais amigáveis para jogadores que existem.
E ei, se você ainda não está convencido, a Eurogamer lançou um playthrough completo de 90 minutos do capítulo de abertura no YouTube. É uma ótima maneira de sentir o estilo, o humor e o fluxo de gameplay do jogo. Spoiler: começa forte e só continua crescendo.
Resumindo? Split Fiction não é apenas um bom jogo cooperativo. É uma celebração da imaginação, do trabalho em equipe e do tipo de jogabilidade que faz as pessoas conversarem, rirem e talvez gritarem umas com as outras da melhor maneira. Com sucesso recorde já em seu currículo, o mais recente da Hazelight está se moldando para ser o padrão ouro para o cooperativo local nesta geração.
E se isso é o que eles fizeram em apenas uma semana? Mal posso esperar para ver o que vem a seguir.
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