Google, Apple, Microsoft e Meta pediram dinheiro emprestado FTX
Os executivos interinos da FTX apresentaram um documento de 115 páginas ao Tribunal de Falências do Condado de Delaware. Nele, a administração da bolsa de criptomoedas americana nomeou uma lista de todos os credores de quem a plataforma emprestou dinheiro.
O documento não informa sobre os valores que foram fornecidos à exchange americana de criptomoedas. Indica apenas os nomes das organizações que decidiram fornecer assistência financeira à bolsa falida. Vale ressaltar também que caso uma organização conste na lista, isso não significa que os representantes da empresa tenham conta própria na plataforma FTX.
A lista de credores que forneceram assistência financeira incluiu várias organizações, incluindo transportadoras aéreas, empresas de tecnologia e algumas instituições de caridade, que foram inesperadas de se encontrar nesta lista.
A partir do mesmo documento, ficou claro que após a FTX passar por problemas de liquidez financeira, a empresa bloqueou o dinheiro de clientes pessoas físicas, cujo número total era de 9.693.985 pessoas.
Existem novos nomes de empresas que investiram na FTX. Acontece que não apenas muitos clientes individuais perderam seus fundos, mas também grandes organizações como Apple, Netflix, Amazon, Meta, Google, Microsoft, Twitter, LinkedIn, Wall Street Journal, The New York Times e outros.
Falando especificamente sobre o mundo da criptografia, muitas grandes empresas investiram suas finanças na bolsa de criptomoedas americana, entre as quais as conhecidas Coinbase, CoinDesk, Circle, Chainanalysis, Galaxy Digital, Massari, Bittrex, várias divisões da Binance e até Yuga Labs. Estes últimos são conhecidos por criar e possuir as coleções mais badaladas de tokens não fungíveis, que incluem Bored Ape Yacht Club, Mutant Ape Yacht Club, Crypto Punks, Bored Ape Kennel Club e outros.
A lista de credores FTX interessantes não termina aí. O documento menciona vários departamentos tributários estaduais dos EUA e o Serviço de Receita Interna dos EUA. Além disso, os departamentos governamentais do Japão, Austrália, Hong Kong e outros países foram mencionados na lista de credores.
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