Ninjas In Pyjamas se recusa a pagar bônus por adesivos para seus jogadores
De acordo com Dexerto, a organização sueca de esports Ninjas in Pyjamas está se recusando a pagar prêmios de figurinhas para seus jogadores. O clube de esports está discutindo com seus ex e atuais jogadores sobre o dinheiro gerado pelos adesivos para o cancelado ESL One: Rio 2020.
Vale lembrar que o Major Brasileiro foi cancelado devido à pandemia do coronavírus. No entanto, já apareceram adesivos à venda para a participação das equipes nas eliminatórias da RMR. Segundo fontes familiarizadas com a situação, a Ninjas In Pyjamas tinha um acordo com os jogadores, que o clube se recusou a honrar. Por fim, antigos e atuais membros da equipe apresentaram queixas contra a organização, que se recusou a dividir com uma parte dos lucros da venda de adesivos.
Nawwk está supostamente procurando tomar medidas contra sua antiga organização na tentativa de forçá-los a pagar dinheiro a todos os jogadores. Teoricamente, acredita-se que o valor devido a cada jogador esteja na região de US $ 200.000 a US $ 300.000 com base no que outros jogadores das equipes que chegaram ao estágio Legends receberam.
Ao mesmo tempo, o esportista se refere aos termos do contrato com o clube de esports, que afirma o seguinte:
A equipe recebe 16,67% do dinheiro do adesivo ganho pelo jogador. O jogador deve receber os 83,33% restantes do dinheiro do adesivo da equipe compartilhado com seus companheiros de equipe.
O jogador deve destinar 2% do dinheiro recebido pelos adesivos para um fundo de marketing dedicado à equipe de CS:GO. A equipe deve deduzir o dinheiro após o recebimento dos adesivos e transferi-los para uma conta bancária especial. Os fundos serão gastos em iniciativas aprovadas pela equipe do CS:GO. Pelo menos quatro quatro membros da equipe devem aprovar a direção para a qual o valor será gasto.
O jogador recebe 100% da renda dos adesivos individuais.
No entanto, a administração da Ninjas In Pyjamas não acredita que esta cláusula os obrigue a pagar qualquer dinheiro aos jogadores, citando a redação vaga da Valve ao lançar adesivos dedicados ao ESL One: Rio 2020 e ao ciclo RMR. Muito provavelmente, a organização acredita que a Valve pretendia apoiar os clubes de esports com pagamentos deste lançamento como meio de assistência financeira durante a pandemia. A postagem oficial do blog do CS:GO anunciando o lançamento das cápsulas afirmava que "para esses adesivos, 50% dos lucros apoiam diretamente as equipes que se qualificam para o Major", o que não deixa detalhes.
A controvérsia teria afetado toda a equipe, mas os três jogadores restantes na lista de Ninjas In Pyjamas, ou seja, REZ, hampus e Plopski, estão se recusando a se apresentar em público.
Esta não é a primeira vez que a Ninjas In Pyjamas se envolve em uma disputa por prêmios em dinheiro. Em 2015, os jogadores da equipe perderam US $ 340.000 em vendas de adesivos, fazendo com que o então CEO Per Lilliefelt deixasse a organização. As alegações levaram a WESA (World Esports Association), da qual a Ninjas In Pyjamas foi membro fundador, a pedir à ESIC que investigasse o tratamento dado aos jogadores pela organização. No entanto, a investigação foi amplamente criticada devido ao fato de a WESA ter estabelecido um limite de tempo rígido para o término do processo.
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